sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Retalhos de uma vã consciência.




E habitava ali uma simples menina, que tinha simples sonhos.

Os sonhos dela se resumiam em alcançar uma real liberdade, pois sua vida ficou aprisionada.

Vãos sonhos, retidos numa alma triste, presa num cativeiro chamado solidão.

Todos os dias eram noites escuras e sombrias, seus olhos já não conheciam mais a luz.

Tão breve vida, tão breves sonhos.

A cadeia deteriorava todo o seu ser a cada momento.

As correntes não estavam em seu corpo, mas sim numa alma fria.

Alma essa que não pediu para ser acorrentada, e que de tanto amar se viu enovelada numa rede tecida por seu amor dedicado.

E essa pobre alma não queria desistir do amor, mas por diversas vezes já pensou em desistir de si mesma.

E uma voz clamou, bradando em alta voz: “Eis que EU te aprecio e te amo, não desista dos seus sonhos, não desista de viver, não pare de acreditar na beleza da vida, e na mudança que o Amor traz a você e a todos”.

E a alma que jazia angustiada, sem brilho, e sem forças, agora como que com num sopro,voltava à vida, pois seu Criador lhe deu ordens e coragem para continuar lutando. Mesmo que as batalhas sejam diárias,ela seguia,pois lhe foi restituído toda a beleza de uma menina simples e sonhadora. 

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